O mano quis usar uma coroa de flores, a mana sentido-se proprietária da mesma diz:
- Isso é só para meninas!
Noutra situação. Decidem trocar de cadeiras auto, ele vai na cadeira dela, ela na dele, mas não muito convencida. A meio da viagem ela, chateada, diz-lhe:
- És uma menina.
- Não xou nada.
- És uma me-ni-na.
Ele chora.
33 meses. E nós, sociedade, já lhes imprimimos tudo isto. 33 meses. E nunca em casa foi dito que isto ou aquilo é só de menina ou só de menino, é assustador o poder que uma construção social tem e como desde cedo somos obrigados a agir consoante o que é esperado de nós face ao nosso género.
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