Nunca entendi o extremismo, aquele acreditar inflexível que
nos incapacita e imobiliza. E agora que sou mãe ainda menos entendo.
Compreendo que se defendam ideias, que se tenham princípios
que orientem o exercício da parentalidade, o ser mãe, o ser pai.
O que não entendo é porque tanta gente se preocupa mais com
quem não segue a sua linha de pensamento do que propriamente com a própria
linha de pensamento. Que se argumente, que se dialogue, que se troquem ideias,
mas o mais importante que se aceite. Que se aceitem as ideias contrárias, as
vontades contrárias às nossas. Não atacam mães e pais só porque não agem como
vocês agiriam.
Cada mãe age com o coração, fará o que for melhor para si e
para os seus filhos. Deixemo-nos de incompreensões e a ilusão de que a verdade
é nossa. Sejam mães e pais tão bem quanto sabem ser, mudem de opinião sempre
que necessário, apurem-se, melhorem-se.
Mas nunca esperem agradar a todos.
Não há formulas corretas, nem infalíveis. Existem pessoas.
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