quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cada um é como cada qual

Nunca entendi o extremismo, aquele acreditar inflexível que nos incapacita e imobiliza. E agora que sou mãe ainda menos entendo.
Compreendo que se defendam ideias, que se tenham princípios que orientem o exercício da parentalidade, o ser mãe, o ser pai.
O que não entendo é porque tanta gente se preocupa mais com quem não segue a sua linha de pensamento do que propriamente com a própria linha de pensamento. Que se argumente, que se dialogue, que se troquem ideias, mas o mais importante que se aceite. Que se aceitem as ideias contrárias, as vontades contrárias às nossas. Não atacam mães e pais só porque não agem como vocês agiriam.
Cada mãe age com o coração, fará o que for melhor para si e para os seus filhos. Deixemo-nos de incompreensões e a ilusão de que a verdade é nossa. Sejam mães e pais tão bem quanto sabem ser, mudem de opinião sempre que necessário, apurem-se, melhorem-se.
Mas nunca esperem agradar a todos.

Não há formulas corretas, nem infalíveis. Existem pessoas.

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