Há poucos dias assisti à primeira manifestação de carinho
entre os meus filhos. Ou pelo menos aquela foi a primeira que eles me deixaram
decifrar.
Iam os dois dentro de um carrinho de supermercado e sem nada
o prever o príncipe abre a boca, numa tentativa de beijo, e avança o tronco em
direção à mana. Ao segundo beijo, ela mais entendida nestas coisas de beijos,
junta os lábios inclina-se na direção do irmão que a esperava de boca aberta e
beijam-se.
Uns quantos beijos depois ele encosta a cara nas costas dela
e tenho quase a certeza que lhe segredou: Amo-te, mana.
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